A Terapia Comunitária, ao possibilitar o conhecimento das histórias de vida dos participantes, pode contribuir para um convite a pensar o modo de ser dos humanos como uma contínua concepção/realização de um projeto que encontra na fenomenologia existencial a chave que se abre como um caminho para compreender o profissional de saúde enquanto sujeito, uma vez que além de ser trabalhador de saúde, é uma pessoa humana, um sujeito ativo e participante com seu modo de ser no mundo, singular, plural, em relação com outro (s) sujeito (s). Dessa maneira, funciona também como uma estratégia de cuidado em saúde mental na atenção básica para usuários e trabalhadores da atenção básica para que possam potencializar suas ações, possibilitando a construção de redes sociais solidárias de base comunitária para resolução de conflitos, quer para os usuários das ESF¿s, quer para os profissionais.
Médica pela UFPB em 1981, concluiu Residência Médica em Medicina Preventiva e Social em 1994 e Mestrado em 2010. Atualmente é Professora e Preceptora do Internato em Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas e da FAMENE, plantonista do Hospital Infantil Arlinda Marques e da UTI Pediátrica do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.